Fórum: Modelo de Gestão de Adultos
Sandro Garabed Ischkanian
Gabriel Nascimento de Carvalho
A formação contínua do Modelo de Gestão de Adultos estabelece um apoio ao ciclo que consiste em mediar perspectivas para que o adulto educador possa alcançar as competências necessárias para exercer de maneira satisfatória um determinado cargo ou função na União dos Escoteiros do Brasil. O procedimento para formação de adultos abrange todo o ciclo de vida do adulto no Movimento Escoteiro, por meio de uma formação personalizada e contínua que estimula uma aprendizagem autodidata e o desenvolvimento de habilidades, em um contexto de desenvolvimento de competências enfocado em três áreas:
a) O conhecimento e como aplicá-lo na solução de problemas;
b) As habilidades desenvolvidas através de experiência real; e
c) Os valores e atitudes.
As competências essenciais servem para todos os adultos do Movimento Escoteiro, possibilitando que sejam assumidos seus valores. Elas também permitem que o adulto assuma os valores da organização, desenvolvendo conhecimentos e características que nos identificam e que se compartilham com todos os demais adultos do órgão. Nos permitem ser sinérgicos e assumirmos um coletivo comprometido, que pode aplicar suas competências para desenvolver qualquer ação em benefício do propósito do Escotismo. São as competências essenciais que levam o voluntário a se comportar como um adulto e líder.
No Movimento Escoteiro, a participação de adultos comprometidos e aptos para a prática do Escotismo garante a qualidade na entrega dos resultados esperados pela Organização, de acordo com sua visão institucional, definida pelo seu Propósito e Visão.
O perfil esperado do adulto que adere à União dos Escoteiros do Brasil como escotista, dirigente ou profissional, e que corresponde às expectativas da entidade é aquele cuja pessoa seja capaz de:
a. Contribuir para o propósito do Movimento Escoteiro, com observância dos princípios e aplicação do Método Escoteiro no desenvolvimento das atividades em que estiver envolvido;
b. Relacionar-se consigo mesmo, com o mundo, com a sociedade e com Deus, constituindo um testemunho do Projeto Educativo do Movimento Escoteiro, com particular ênfase à sua retidão de caráter, maturidade emocional, integração social e capacidade de trabalhar em equipe;
c. Assumir e enfrentar as tarefas próprias do seu processo de desenvolvimento pessoal, no que se refere às suas responsabilidades educativas, ou em função da necessidade de apoiar quem está diretamente envolvido com tais responsabilidades;
d. Manifestar uma atitude intelectual suficientemente aberta para compreender o alcance fundamental das tarefas que se propõe a desenvolver;
e. Desenvolver competências e qualificações necessárias e compatíveis com a função que se propõe a exercer, ou se já existentes, colocá-las em prática;
f. Comprometer-se com o aprimoramento contínuo dos conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias ao desempenho de suas funções na União dos Escoteiros do Brasil; e
g. Demonstrar apoio e adesão às normas da União dos Escoteiros do Brasil, aceitando-as e incorporando-as à sua conduta.
O núcleo de interesse da estratégia de recursos humanos é o adulto, reconhecido como uma pessoa de características particulares, em quem se conjugam diferentes aspirações, capacidades, limitações, necessidades e que vive em um contexto social e cultural próprio.
Para desenvolver-se como adulto participante do Movimento Escoteiro e, assim, aproveitar de forma mais assertiva suas potencialidades, são oferecidas diversas experiências de aprendizagem. Elas podem ser escolhidas e organizadas de maneira a identificar as necessidades a serem supridas para o bom desempenho em determinada função.
Um adulto voluntário dos Escoteiros do Brasil poderá eventualmente ocupar cargos nas linhas dirigente e escotista simultaneamente. Neste caso, dadas as diferenças de atuação exigidas pelas tarefas inerentes a cada uma das funções, basicamente serão aproveitadas as competências essenciais desenvolvidas pelo adulto em desenvolvimento.
Ao APF, cabe observar se em cada uma das tarefas desenvolvidas, os comportamentos desejados do voluntário não apresentam nenhum tipo de defasagem de desempenho, mesmo tratando-se das mesmas competências. Caso a pessoa no exercício de sua função apresente dificuldades em manter os comportamentos desejados em uma das funções que ocupa, caberá a ela, junto de seu APF, determinar estratégias que possam dar suporte e manutenção às competências no momento da formatação do Plano Pessoal de Formação. Para as competências específicas, neste caso, é necessário que o adulto cumpra as duas rotas de aprendizagem (escotista e dirigente). ela, junto de seu APF, determinar estratégias que possam dar suporte e manutenção às competências no momento da formatação do Plano Pessoal de Formação. Para as competências específicas, neste caso, é necessário que o adulto cumpra as duas rotas de aprendizagem (escotista e dirigente).
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