CARACTERÍSTICAS DA AVALIAÇÃO FORMATIVA
Sandro Garabed Ischkanian
Gabriel Nascimento de Carvalho
UD 10 - Ao refletir sobre as características da avaliação formativa, suponha que você, gestor, se encontre numa situação de ter que escolher entre vários instrumentos de avaliação propostos para uma iniciativa formativa. Como saber qual escolher? Aqui estão palavras para ajudar a pensar em um instrumento.
Como seria a avaliação na sua iniciativa de formação? Escolha as características que parecem desejáveis. Sinta-se livre para acrescentar outras.
ANÁLISE – INVESTIGAR – PARTICIPATIVA – INSTANTÂNEA – ESPORÁDICA – EXTERNA – AVANÇOS – EVENTUAL – CONTEXTUAL – CONTÍNUA – AUTOAVALIAÇÃO – PARCIAL – PROCESSO – SISTEMÁTICA – MELHORIA DO DESEMPENHO – COMPETENTE – APERFEIÇOAR
Ao refletir sobre as características da avaliação formativa é necessário compreender a avaliação como parte do processo educativo. Isso implica em avançar no sentido de analisar suas finalidades ou funções. O educador (gestor) necessita compreender para que avaliar. Avalia-se para informar, para situar o contexto educacional no percurso, para aperfeiçoar o ensino, para acompanhar e regular a aprendizagem.
Além de ter clara a finalidade da avaliação, o educador voluntário (gestor) precisa conhecer o que deve ser avaliado, ou seja, quais são os dados relevantes. O processo de avaliação deve contemplar o que o individuo sabe ou o que aprendeu, o que ainda não sabe ou ainda não aprendeu, o que deveria saber, o ensino realizado e as experiências anteriores de cada um. O educador (gestor) precisa definir ainda, o como avaliar, situando aqui, a seleção das técnicas e dos instrumentos de avaliação.
Nesse caminho, para realizar a avaliação, o educador (gestor) necessita considerar alguns aspectos que interferem na condução do seu processo avaliativo, ou seja, os dados relevantes que permitam o reconhecimento da aprendizagem, a forma de avaliar que mais se aproxime e melhor atenda à metodologia trabalhada, o reconhecimento de quem são os avaliados e seu perfil maturacional, social, econômico e outros.
Nesse contexto, o educador (gestor) precisa refletir ainda, o que será feito com os resultados, como serão analisados, como serão devolvidos, o que será realizado após os resultados, conforme o nível de aprendizagem, bem como, definir qual a melhor forma de avaliar e reavaliar, considerando o momento e a modalidade de avaliação.
Os instrumentos de avaliação possibilitam o acompanhamento da aprendizagem de cada pessoa, visto que expressam o que o individuo aprendeu, deixou de aprender ou ainda precisa aprender. Os instrumentos apresentam registros de diferentes naturezas: expresso pelo próprio avaliado ou expresso pelo professor (pareceres, registro de observação, fichas, análises, investigação, participação, instantâneas, esporádicas, externas, de avanços, eventuais, contextuais, contínuas, autoavaliação, parciais, processuais, sistemática, de desempenho, de habilidades e competências, de aperfeiçoamento, etc).
Há instrumentos de avaliação que são mais utilizados e precisam ser refletido quanto a sua elaboração; adequação aos objetivos, conteúdo e metodologia; aplicabilidade; correção e devolução dos resultados. A reflexão crítica dos instrumentos de avaliação remete o educador (gestor) a alguns questionamentos voltados ao como são preparados os instrumentos, como analisados e corrigidos, como é feita a comunicação dos resultados e o que se faz com os resultados obtidos. Todos esses aspectos necessitam ser amadurecidos pelo educador (gestor). Porém, a elaboração do instrumento é um ponto crucial nessa reflexão. Ao elaborar um instrumento de avaliação, é necessário observar alguns critérios que o educador (gestor) necessita considerar, ou seja, verificar se são essenciais, reflexivos, abrangentes, contextualizados, claros e compatíveis com o trabalho realizado.
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