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terça-feira, 12 de outubro de 2021

REFLEXÃO ACERCA DO TRABALHO DE UM GESTOR DE VOLUNTARIADO NO ESCOTISMO

 

REFLEXÃO ACERCA DO TRABALHO DE UM GESTOR DE VOLUNTARIADO NO ESCOTISMO, DESTACANDO SUA RESPONSABILIDADE NO PROCESSO DE ADESÃO DE OUTROS ADULTOS À MISSÃO DA NOSSA ORGANIZAÇÃO.

Sandro Garabed Ischkanian

Gabriel Nascimento de Carvalho

 

Desempenhar o papel de gestor voluntariado no escotismo é estar absolutamente relacionado à capacidade de conduzir e influenciar positivamente os adultos voluntários, os pais e membros juvenis a realizar as metas e objetivos estabelecidos da melhor maneira possível.

O gestor voluntariado no escotismo é uma pessoa engajada e se envolve de forma ativa e alinhada à intenção, princípios do movimento escoteiro e metas da UEL, entendendo e acreditando fortemente no propósito do processo de adesão de outros adultos à missão da nossa organização, norteando o propósito educativo com perceptibilidade na transmissão dos princípios e valores da organização.

  As ações concretas a serem realizadas e a postura do gestor voluntariado no escotismo devem ser norteada com liderança globalizante, resiliência, holística e visão inovadora

O gestor voluntariado no escotismo  deve saber liderar e engajar positivamente os membros voluntários, em prol de resultados positivos no grupo escoteiro. Porém um bom gestor voluntariado no escotismo deve:

·  Estar envolvido em todo processo do mundo que contextualiza o voluntariado, por meio de uma visão global fincada na moral e na ética.

·  Motivar pessoas (inspirar) os educadores voluntários, membros juvenis, pais e a sociedade.

·  Inovar, buscando constantemente perspectivas para seu crescimento pessoal e o crescimento pessoal dos adultos voluntários que atuam na UEL.

·  Ser humilde (humanizado) e saber ouvir, estar próximo, ser acessível e saber quando e como cuidar das pessoas.

·  Tomar decisões criativas e estratégicas para o bem de todos, fincadas em uma visão de futuro e pensamento macro.

·  Ter autoconhecimento, para poder ser justo na opinião do coletivo.

·  Saber utilizar a inteligência emocional no decorrer das atividades e diálogos para com os membros juvenis, pais e educadores voluntários.

·  Ter o conhecimento do trabalho de equipe, este é fator primordial na atuação de um gestor.

Na missão da nossa organização (UEB) é importante o gestor voluntario estar em contato com os colaboradores voluntários, isso cria um laço e cabe ao gestor voluntario aproveitar essa relação mais próxima para identificar quando alguém está desmotivado ou menos comprometido na ação voluntária, para trazê-la de volta e fazê-la acreditar no propósito do Movimento Escoteiro. Os colaboradores voluntários têm de sentir que seu gestor está no mesmo barco que eles e que, juntos, ajudarão a UEL a trilhar um caminho de sucesso. Para uma gestão voluntaria significativa é necessário que o/a escotista possa rever suas atitudes e atuar de forma ativa para elevar o comprometimento de seus educadores voluntários. Trata-se de um processo contínuo que passa diretamente pela atuação do líder. Somente ele tem os elementos para transformar um ambiente de trabalho baseado nas necessidades individuais da sua equipe.

Inspirar uma identidade coletiva na UEL é o desejo de todo educador voluntário se identifica. Se o gestor da UEL oferece uma boa estrutura para as atividades de cada adulto ou membro juvenil, eles também deverão inspirar uma identidade coletiva dentro no movimento escoteiro. Isso acontece se os educadores voluntários da UEL dividem experiências e interesses em comum, este posicionamento positivo, vai além de inserir uma cultura organizacional da UEB. 

Influenciar positivamente os adultos voluntários da UEL é refletir liderança positiva, afinal a maneira com que a UEL é dirigida influenciará o desenvolvimento e o comportamento dos educadores voluntários, nesse contexto, é indispensável que o gestor assuma o papel de amplo motivador para os adultos e membros juvenis.

As ações do gestor contribuem para tornar o clima na UEL mais agradável e ameno.  Por meio de suas atitudes e decisões dentro da UEL o gestor voluntário arca com as responsabilidades junto aos seus liderados, afinal o gestor comprometido sabe integrar todos os seus educadores voluntários, pais e membros juvenis, pois estes sabem que ele (gestor) está sempre disposto a solucionar os problemas e sabe ouvir suas sugestões e propostas.

A comunicação tem um papel fundamental na boa liderança, é essencial que o gestor tenha a habilidade de saber se comunicar. A liderança e comunicação devem caminhar lado a lado para uma boa gestão. Essa habilidade é indispensável para que o gestor expresse com clareza suas ideias e mantenha um relacionamento de reciprocidade com os adultos voluntários da UEL. Assim, é possível que todos o compreendam e sejam compreendidos.

O atual contexto da pandemia da COVID-19 destaca coesamente que o gestor voluntário que a boa comunicação auxilia o coletivo do movimento escoteiro a entender melhor as transformações que podem vir hoje, amanhã e no futuro. 

A empatia é uma das competências que todo gestor voluntário deve ter, ela é considerada fator fundamental no ambiente da UEL. Empatia quer dizer perceber o outro, até mesmo sem que ele precise dizer algo, ou seja, o bom gestor consegue identificar, sentir e compreender a outra pessoa. Dessa maneira, a empatia permite que o gestor saiba se as pessoas que você tenta alcançar são realmente impactadas pelas boas ações e palavras. Também, permite prever o efeito que suas ações e tomadas de decisão terão sobre o público principal e criar estratégias fortes. Sem empatia, não se pode formar uma educadores voluntários, membros juvenis, pais ou nutrir uma nova geração de líderes.

Assumir a responsabilidade é fator primordial para uma boa gestão, afinal um bom gestor é exemplo em sua UEL — afinal, o “faça o que falo, mas não faça o que eu faço” não funciona no escotismo. Tal perspectiva significa saber que o gestor voluntário é uma pessoal coesamente comprometida e responsável por qualquer situação ou problema que aconteça.

O bom gestor precisa sempre estar consciente que as ações dos adultos voluntários de sua UEL precisam ser previstas e/ou evitadas — quando forem negativas. É imprescindível que o gestor assuma de frente sua função e procure dissolver obstáculos de forma inteligente, essa atitude contribui e abre novos caminhos para o sucesso de seu time.

Por fim, há duas palavras prestímano que o gestor voluntário deve ter em mente: curiosidade e empatia. Ser curioso é o primeiro passo para entender com profundidade as características de cada membro voluntario da UEL. Já a empatia se dá no esforço genuíno do bom gestor em compreender cada pessoa por trás das engrenagens que fazem a UEL progredir.

 

 

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